Um dos maiores jornais do mundo, o The New York Times está processando a gigante da tecnologia e criadora do ChatGPT, OpenAI. A motivação para o processo contra a empresa advém da preocupação do jornal americano esteja utilizando conteúdo de suas matérias jornalísticas para treinar os LLMs da companhia. O que segundo a empresa seria uma violação de direitos autorais, além de atrapalhar o jornalismo de qualidade e diminuir o valor de venda dos conteúdos.
Como a IA pode se inserir positivamente ou negativamente na área jornalística?
Especialistas apontam a preocupação com o surgimento da Inteligência Artificial que traga mais desinformação, ao espalhar notícias falsas. Outra questão também que os jornalistas se preocupam é a ética relacionada ao cumprimento dos direitos humanos e a disseminação de conteúdos que estimulam o ódio a minorias, já que a IA é alimentada por arquivos existentes na Internet que muitas vezes são preconceituosos. Recentemente, a cantora Taylor Swift foi alvo de fake news em publicações criadas via inteligência artificial que mostrariam a cantora nua.
Entretanto, outros profissionais apontam que será impossível evitar a chegada da inteligência artificial na área jornalística e apontam que ela pode trazer benefícios e aumentar a produtividade do dia a dia. Por exemplo, ela poderia automatizar tarefas de revisão e correção ortográfica, busca de evidências, formatação, melhorar a acessibilidade das notícias para pessoas com deficiência. Desse modo, fazendo com que os jornalistas possam se concentrar na produção e profundidade dos conteúdos. Exatamente por isso, apesar das críticas o Times tem contratado profissionais de IA, engenheiros, designers e criou uma seção específica do jornal para lidar com essas tecnologias.
Por que o conteúdo produzido por ferramentas como ChatGPT são tão convincentes a ponto de confundir as pessoas?
O jornalista da USP Herton Abacherli Escobar fez um teste para perguntar ao ChatGPT como a inteligência artificial pode se inserir na área jornalística. Este por sua vez reproduziu como resposta:
“A inteligência artificial é vista por muitos como a próxima fronteira da tecnologia e sua aplicação no jornalismo é um tema cada vez mais discutido. Com a capacidade de processar grandes quantidades de dados e aprender continuamente, a IA pode ajudar a produção de conteúdo jornalístico mais preciso, rápido e acessível.
A IA pode ser usada para automatizar tarefas repetitivas, como a verificação de fatos, a análise de dados e a produção de notícias em grande escala. Além disso, a tecnologia pode ajudar a detectar e corrigir erros e desinformação, tornando o jornalismo mais confiável.
A utilização de robôs jornalistas já é uma realidade em algumas empresas de mídia, mas ainda há muito debate sobre a qualidade do conteúdo produzido por eles. Enquanto alguns argumentam que a IA pode ser usada para melhorar a precisão e eficiência da produção de notícias, outros alertam que a tecnologia ainda não está avançada o suficiente para substituir completamente a investigação jornalística humana.
No entanto, a IA pode ser uma ferramenta valiosa para os jornalistas, ajudando-os a acessar informações de fontes diversas e a analisar dados de maneira mais eficiente. Além disso, a tecnologia pode ser usada para ampliar a diversidade de perspectivas e vozes, permitindo que histórias sejam contadas de maneira mais justa e equilibrada.
Em resumo, a IA tem o potencial de revolucionar a produção de conteúdo jornalístico, mas é importante lembrar que a tecnologia deve ser usada como uma ferramenta complementar e nunca como substituta da investigação humana. A IA pode ajudar a produzir notícias mais precisas e acessíveis, mas a responsabilidade de garantir a confiabilidade e a integridade da informação continua sendo dos jornalistas”.
Quando perguntado sobre “como a inteligência artificial poderá ser usada para gerar e disseminar notícias falsas na internet”. Ele respondeu:
“A inteligência artificial está mudando a forma como as pessoas consomem e compartilham informações na internet. Infelizmente, essa tecnologia também pode ser usada para disseminar notícias falsas e desinformação.
De acordo com especialistas em segurança cibernética, as ferramentas de IA, como sistemas de geração de texto e voz, podem ser usadas para criar e espalhar notícias falsas de maneira automatizada e escala. Além disso, a tecnologia de reconhecimento de imagens e vídeo pode ser usada para manipular e distorcer fatos reais, criando informações falsas que parecem verdadeiras.
Os riscos envolvidos na geração e disseminação de notícias falsas são amplos e preocupantes. A desinformação pode levar a decisões equivocadas, afetar a opinião pública e até mesmo provocar instabilidade política e social.
Para combater esses riscos, os especialistas sugerem a implementação de medidas de segurança cibernética mais rigorosas, como a verificação de fontes e a análise de dados para identificar notícias falsas. Além disso, as plataformas de mídia social precisam ser mais transparentes e responsáveis na divulgação de informações, e os usuários devem estar conscientes e críticos sobre as notícias que consomem e compartilham na internet.
Em resumo, a inteligência artificial pode ser uma ferramenta poderosa para a geração e disseminação de notícias falsas, mas também pode ser usada para combater esses riscos. É importante que governos, empresas e indivíduos trabalhem juntos para proteger a integridade da informação e garantir uma internet segura e confiável”.
Podemos perceber como o texto respondido é gramaticalmente correto e muito bem produzido, porque esta tecnologia se alimenta de diversos conteúdos da internet e produz textos completamente originais para quaisquer perguntas que o usuário escreva. Por isso, há um grande perigo de que ele produza notícias falsas ou seja utilizada por pessoas que se identifiquem como autoras de um conteúdo que foi produzido totalmente por um robô. Não só o The New York Times, mas várias empresas estão colocando restrições para o buscador web da OpenAI de utilizar o conteúdo produzido por eles. Entretanto, outras empresas como a Politico e Business Insider estão formando acordos e parcerias como a companhia criadora do ChatGPT.
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Fontes:
Exame / theverge / contrapontodigita / jornalusp